Iansã, ou Oyá, é um orixá cuja
figura, no Brasil, é sincretizada com Santa
Bárbara, católica.
Oyá, a deusa do Rio Niger, é representada com um alfange e
uma cauda de animal nas mãos, e com um chifre de búfalo na
cintura.
Na mitologia
iorubá, Xangô casou-se
com três de suas irmãs, deusas de rios: Oyá, Oxum, deusa do rio Osun e Obá, deusa do rio
Obá.
Nas lendas provenientes
do candomblé, Iansã foi
mulher de Ogum e depois de Xangô, seu verdadeiro amor. Xangô roubou-a de Ogum.
O
nome Iansã é um título que Oyá recebeu de Xangô. Esse título faz referência ao
entardecer, Iansã pode ser traduzido como a mãe do céu rosado ou a mãe do
entardecer. Ao contrário do que muitos pensam Iansã não quer dizer a mãe dos
nove. Xangô a chamava de Iansã pois dizia que Oyá era radiante como o
entardecer ou como o céu rosado e é por isso que o rosa é sua cor por
excelência.
Na
liturgia da umbanda, Iansã é senhora dos eguns, os espíritos dos mortos, menos
cultuados no Candomblé.
Na
umbanda a guia de Iansã é de cor laranja(coral) e no candomblé é vermelha. No
candomblé também é chamada de Oyá. Seu dia da semana é quarta-feira e sua
saudação é Eparrei.
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